sexta-feira, 27 de maio de 2011

Para deixar suas economias rendendo sem correr riscos, siga as boas opções de investimento que localizamos no mercado.


Quem pensa em juntar dinheiro para a troca do carro ou viajar nas férias não pode arriscar suas economias em uma aplicação de grande oscilação. Deve optar por uma aplicação que combine segurança, liquidez e rentabilidade. A segurança consiste em garantir pelo menos o dinheiro investido.
A liquidez, o acesso sem demora nem complicação ao montante investido. E o rendimento deve estar presente, mesmo que limitado. No mercado, existem várias opções com essa definição: caderneta de poupança, CDB, fundo Curto Prazo e o fundo DI.
Cada uma delas atende de forma mais eficaz um investidor. Para descobrir qual a melhor para você, fomos ao mercado identificar os principais benefícios e inconvenientes de cada uma delas, levando em consideração o prazo de investimento e o valor que será aplicado.
Segurança existe...
As cadernetas de poupança e os CDBs têm a vantagem de que o Governo assegura, através do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a restituição de até R$ 20 mil, por cada CPF, em caso de falência da instituição. Em conta conjunta, o valor é dobrado por estar ligado a dois CPFs. Se você for investir mais do que isso, divida suas aplicações em diversas instituições.
Nos CDBs o risco maior (em relação à poupança) se traduz em um ganho maior. Em caso de elevação da Selic, a taxa básica de juros fixados pelo governo, os CDBspós fi xados acompanham a alta. A segurança dos fundos DI está em sua carteira composta, na maioria, por títulos de renda fi xa considerados de baixo risco e pós-fixados que acompanham a variação do CDI (Certifi cado de Depósito Interbancário, que refl ete o custo do dinheiro transacionado entre os bancos), e conseqüentemente a Selic.
Por isso, eles são considerados seguros. Já os Curto Prazo têm esse nome porque a carteira tem prazo médio de 60 dias. Por isso, tendem a oscilar menos. A carteira é composta por títulos públicos pós-fi xados ou privados com pequena possibilidade de não serem honrados.
...mas a rentabilidade sofre
Todas as aplicações que aqui consideramos seguras são infl uenciadas pelos juros da economia (taxa Selic), pois uma alteração neles faz com que se altere o custo do dinheiro nas transações interbancárias. Assim, todas as aplicações de alguma forma têm como base o CDI. Por exemplo os fundos DI têm 95% da sua carteira vinculados ao CDI; a remuneração dos CDBs sempre segue algum percentual do CDI; e, no caso da poupança, a TR deriva de uma média dos CDBs do mercado.
Como o CDB é uma aplicação com remuneração negociável, é possível ter uma cofrinho remuneração mais elevada quanto maior for o montante aplicado. Logo, sempre tente negociar. O CDB prefi xado define no momento da aplicação o percentual de remuneração de seu investimento.
Nos fundos DI, o segredo da rentabilidade está em prever de forma precisa a movimentação dos juros. No caso dos fundos Curto Prazo, nossa análise mostra que a sua remuneração é inferior à dos DI, ainda que próxima.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dicas financeiras

1- Apenas juntar dinheiro não faz ninguém ficar rico. O importante é investir o dinheiro guardado de maneira inteligente, com visão de futuro.
2- Sabia que você pode ser dono da empresa que quiser? Basta encher alguns cofrinhos de moedas e pedir para seu pai ou mãe comprar ações da empresa que você escolher. Ações representam pedacinhos das empresas e os acionistas, quem possui ações, são seus donos.
3- Você gosta de matemática? E de dinheiro? Você sabia que pessoas com facilidade para trabalhar com números geralmente conseguem mais sucesso com finanças? Pense nisso na hora da tentação de faltar àquela aula que você achava chata. Uma dica: geralmente as pessoas que dizem não gostar de matemática têm dificuldades com a matéria. Quebre o ciclo. Estude um pouquinho mais que você vai entender melhor. Entendendo melhor, vai gostar mais. Gostando mais vai aprender mais. Aprendendo mais, vai poder ganhar mais dinheiro. Simples!
4- Junte moedinhas no cofrinho e uma vez por mês deposite na poupança ou troque na padaria por notas de dinheiro. Além de contribuir com a economia nacional, colocando as moedas em circulação, ainda há o prazer de mostrar ao seu Manoel, da padaria, que você é bom de economia.
5- Não desanime se algum mês você não conseguir atingir seu objetivo de poupança. Haverá muitos outros meses para compensar.
6- Você sabia que se comprar ações de uma empresa, e essa empresa crescer e se valorizar, você vai ganhar dinheiro com isso. Cuidado que o contrário também pode acontecer. Quanto melhor for o desempenho de uma empresa, melhor o rendimento das suas ações. Por isso, seja criterioso na hora de escolher em quais empresas quer investir.
7- Pegar dinheiro emprestado em um banco pode custar até dez vezes mais caro do que o rendimento das aplicações financeiras, no mesmo período. Você sabia disso?
8- A caderneta de poupança é a melhor porta de entrada para o mundo dos investimentos: é simples, segura e nunca dá prejuízo. Em compensação, rende pouco. Depois que você juntar algum dinheiro razoável, procure outras alternativas de investimento que rendam mais.
9- Você sabia que as pessoas que precisam pegar dinheiro emprestado em bancos ou financeiras pagam juros MUUIIITO maiores do que elas recebem quando aplicam seu dinheiro? Moral da estória: tenha sempre uma reserva de dinheiro para emergências.
10- Bolsa de valores e mercado de ações não são opções de aposta. Para isso existem as loterias. Aprenda a lidar com esse tipo de investimento e aumente suas chances de sucesso financeiro. Mas lembre-se:
• Os resultados passados, mesmo se forem os da semana passada, não significam repetição no futuro, mesmo se for a próxima semana.
• Quando se fala que ações são investimentos de longo prazo, não significa que você tenha que ficar anos e anos com o dinheiro investido nas mesmas ações. Entenda esse recado como um alerta que não existe um prazo definido para as ações se valorizarem ou perderem o valor e que é possível que os preços passem por altas e baixas até que você, e só você, decida que já ganhou o suficiente para vender e partir para outro negócio.
• Mesmo se você for arrojado nos seus investimentos e confiar muito na escolha das ações, ainda assim

terça-feira, 24 de maio de 2011

Invista em Consorcio de Imoveis!


Como Ganhar Dinheiro Com Consorcio de Imóveis

Vamos começar esse post com um case de venda de carta contemplada de consórcio de imóveis com ágio.

Na primeira assembléia do grupo de imóveis, de cartas com valores entre R$110.000 e R$ 220.000, que ocorreu cerca de dois meses atrás, um senhor foi sorteado com um crédito de R$ 220.000, sendo que havia pagado apenas a primeira parcela, no valor de R$1.771,66. Nessa mesma assembléia, havia um comprador interessado nessa carta contemplada, que pagou R$ 63.000 pela carta, e assumiu o restante das parcelas. O consorciado ganhou cerca de R$ 61.000 com o que chamamos de ágio, a venda de carta contemplada com um maior valor agregado, pela agilidade na capitação do crédito.

Claro que não podemos comprar uma carta de crédito achando que teremos a mesma sorte que esse consorciado, mas com outros exemplos, ilustraremos alguns ganhos de consorciados nossos clientes.

 O primeiro caso é o de uma carta de crédito de R$50.000, que tem parcelas de R$409,40. Essa carta foi contemplada no 18º mês, ou seja, após um ano e meio de pagamento. No final do primeiro ano, o valor dessa carta foi corrigida pela primeira vez, pelo INCC (Índice Nacional de Construção Civil), vamos supor em 10%. Nesse mês o valor da parcela passou para R$ 450,34, mas o crédito disponível também passou a R$ 55.000. O total recolhido pelo consorciado foi de R$ 7614,84 e como também era de seu interesse, o consorciado vendeu essa carta com ágio, pedindo por ela R$ 13.000, obtendo um lucro de R$ 5385,16, ou seja, 70,72% do seu investimento. Em 18 meses uma taxa de 70,72%, é equivalente 3,016% ao mês, na capitalização contínua (juros compostos). Não preciso, mas vou, dizer-lhes que isso é muito maior que qualquer investimento de renda fixa que você pode realizar. Vamos exemplificar esse mesmo investimento em renda fixa:

Mês
Depósitos
Saldo
Taxa
1
 R$      409,40 
 R$      409,40 
1%
2
 R$      409,40 
 R$      822,89 
1,01
3
 R$      409,40 
 R$ 1.240,52

4
 R$      409,40 
 R$ 1.662,33

5
 R$      409,40 
 R$ 2.088,35

6
 R$      409,40 
 R$ 2.518,63

7
 R$      409,40 
 R$ 2.953,22

8
 R$      409,40 
 R$ 3.392,15

9
 R$      409,40 
 R$ 3.835,48

10
 R$      409,40 
 R$ 4.283,23

11
 R$      409,40 
 R$ 4.735,46

12
 R$      409,40 
 R$ 5.192,22

13
 R$      450,34 
 R$ 5.694,48

14
 R$      450,34 
 R$ 6.201,76

15
 R$      450,34 
 R$ 6.714,12

16
 R$      450,34 
 R$ 7.231,60

17
 R$      450,34 
 R$ 7.754,26

18
 R$      450,34 
 R$ 8.282,14

TOTAL
 R$ 7.614,84
 R$ 8.364,96

LUCRO

 R$ 750,12


Agora você vai se perguntar como o consórcio pode ter uma lucratividade tão maior que um investimento em renda fixa, então vamos mostrar como se pode calcular o valor da carta vendida, e porquê é vantajoso para o comprador dessa carta.

Cálculo de venda da carta contemplada com ágio
Normalmente, utiliza-se a seguinte fórmula para realizar tal calculo, mas lembramos que as leis de oferta e procura podem ser aplicadas também na venda de consórcios, é claro.

Valor de venda = (ValorDoCrédito / 2 + PrestaçõesPagas ) / 2

Se você calcular, verá que eu coloquei no exemplo anterior um valor bem menor que o resultado da aplicação dessa fórmula, para que você perceba o quão grandes são suas possibilidades de ganhos.
Agora se você quer comprar uma carta contemplada, ou ver se é um bom negócio para o comprador, vá até o site da caixa, e coloque como o valor de entrada o valor que você está cobrando pelo ágio, e o restante do crédito como financiamento para os 132 meses restantes. Você verá que as parcelas pagas pelo comprador serão em torno de 40% maior que as parcelas da sua carta contemplada.
Agora que você já viu como pode ser lucrativo ganhar dinheiro com o ágio, vamos a um terceiro exemplo, onde o consorciado não vende a carta com ágio, mas investe em um imóvel para lucrar com ele.

Lucrando com o investimento no próprio imóvel

Como vemos praticamente todos os dias na televisão, jornais, revistas, internet e outros meios de comunicação, o investimento em imóveis em um dos mais seguros, e mais rentáveis do país, pois a valorização dos imóveis nos últimos anos acontece sempre em taxas crescentes. Seguindo a mesma linha do exemplo anterior, digamos que você seja contemplado no 18º mês, ou mesmo posteriormente, você compra um imóvel no valor da carta adquirida, e com o valor do aluguel, paga o restante das parcelas do consorcio. 

Assim, você terá um imóvel de seu patrimônio, sem mais parcelas para pagar, sendo que no momento que o grupo de consorciados acabar, você estará começando a recuperar seu investimento, ou poderá vender o imóvel por um valor maior do que foi adquirido, e recuperar o investimento e colher os lucros todos de uma vez. E enquanto você procura o imóvel certo para compra, seu dinheiro fica rendendo a uma taxa maior que a da poupança na conta da administradora. Ou seja, quando for comprar o imóvel, terá um valor maior em sua conta do que era sua carta de crédito, sendo que deste valor, você pode solicitar 10% em espécie para a administradora, a fim de bancar os custos com documentação.

Neste post vimos que o consorcio é muito mais vantajoso que um financiamento, e com esses passos você pode ganhar muito dinheiro e fazer do consorcio um investimento lucrativo e seguro, sem preocupações com economias internacionais ou com as crises financeiras das empresas e dos países. Você deve pensar no consorcio como um meio de vida, como se fosse um trabalho do dia-a-dia, que depende de você ter um pouco de paciência e percepção para bons investimentos em imóveis, lembrando que você não precisa largar seu trabalho atual para fazer esses negócios, nós podemos lhe dar todo o suporte necessário para começar esse seu novo empreendimento.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fundos atraentes até para pequenas aplicações

RIO - Com muita pesquisa e alguma disposição, investidores podem encontrar fundos de renda fixa (com taxas de juros prefixadas) interessantes mesmo para valores menores de investimentos, como R$ 2 mil. Como mostra reportagem de Lucianne Carneiro, publicada pelo GLOBO nesta segunda-feira, é possível, assim, ter uma alternativa à tradicional poupança, que ainda é o investimento mais popular do país.
Levantamento feito pelo grupo de estudo de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), o EFinanças, com base em dados do site Comdinheiro , mostra que há opções para quem tem desde R$ 50, como é o caso de um fundo de investimento em cotas de fundos (FIC) da Caixa Econômica Federal, com taxa de administração de 1,85% ao ano. Para quem tem R$ 1 mil, há um fundo que cobra 0,90% de taxa de administração.
À medida que o valor a ser investido avança, pode-se encontrar fundos ainda mais competitivos. No Banco Fator, há um fundo que cobra taxa de 0,80% para quem investir a partir de R$ 2.500. Caixa Econômica e Itaú Unibanco oferecem fundos com taxas de 1,5% para quem aplicar R$ 5 mil.
- Não é tão fácil encontrar, mas existem fundos de investimento interessantes para quem tem pouco a aplicar. Há como ter uma rentabilidade melhor que a poupança - afirma o professor da FEA/USP e responsável pelo site Comdinheiro, Rafael Paschoarelli Veiga.
Na hora da aplicação, no entanto, o investidor deve lembrar que há pagamento de Imposto de Renda quando se aplica em um fundo de investimento, ao contrário da poupança, que é isenta. A alíquota varia de 22,5% - para aplicações até seis meses - a 15% - para os investimentos por mais de dois anos.
- Quanto mais tempo deixar o dinheiro investido, maior é o retorno e a possibilidade de encontrar uma taxa interessante. Mas nem sempre se consegue manter uma aplicação por dois anos - diz o economista da Way Investimentos e professor de Finanças da ESPM/RJ e do Ibmec/RJ, Alexandre Espírito Santo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/seubolso/mat/2011/05/22/fundos-atraentes-ate-para-pequenas-aplicacoes-924511523.asp#ixzz1NE9OSiB4 
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 

Fundos atraentes até para pequenas aplicações

RIO - Com muita pesquisa e alguma disposição, investidores podem encontrar fundos de renda fixa (com taxas de juros prefixadas) interessantes mesmo para valores menores de investimentos, como R$ 2 mil. Como mostra reportagem de Lucianne Carneiro, publicada pelo GLOBO nesta segunda-feira, é possível, assim, ter uma alternativa à tradicional poupança, que ainda é o investimento mais popular do país.
Levantamento feito pelo grupo de estudo de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), o EFinanças, com base em dados do site Comdinheiro , mostra que há opções para quem tem desde R$ 50, como é o caso de um fundo de investimento em cotas de fundos (FIC) da Caixa Econômica Federal, com taxa de administração de 1,85% ao ano. Para quem tem R$ 1 mil, há um fundo que cobra 0,90% de taxa de administração.
À medida que o valor a ser investido avança, pode-se encontrar fundos ainda mais competitivos. No Banco Fator, há um fundo que cobra taxa de 0,80% para quem investir a partir de R$ 2.500. Caixa Econômica e Itaú Unibanco oferecem fundos com taxas de 1,5% para quem aplicar R$ 5 mil.
- Não é tão fácil encontrar, mas existem fundos de investimento interessantes para quem tem pouco a aplicar. Há como ter uma rentabilidade melhor que a poupança - afirma o professor da FEA/USP e responsável pelo site Comdinheiro, Rafael Paschoarelli Veiga.
Na hora da aplicação, no entanto, o investidor deve lembrar que há pagamento de Imposto de Renda quando se aplica em um fundo de investimento, ao contrário da poupança, que é isenta. A alíquota varia de 22,5% - para aplicações até seis meses - a 15% - para os investimentos por mais de dois anos.
- Quanto mais tempo deixar o dinheiro investido, maior é o retorno e a possibilidade de encontrar uma taxa interessante. Mas nem sempre se consegue manter uma aplicação por dois anos - diz o economista da Way Investimentos e professor de Finanças da ESPM/RJ e do Ibmec/RJ, Alexandre Espírito Santo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/seubolso/mat/2011/05/22/fundos-atraentes-ate-para-pequenas-aplicacoes-924511523.asp#ixzz1NE9OSiB4 
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sábado, 14 de maio de 2011

Que negócio abrir com um investimento de 1000,00?

Gostaria de dicas de pequenos negócios, qualquer um! E se puderem dar alguns detalhes básicos sobre os negócios que indicarem seria interessante!
obrigada!á

Detalhes Adicionais

Quero presentear uma amiga com um pequeno negócio e so disponho dessa "graninha", que não é nada em relação aos outros negócios mas que pra quem não tem nada é tudo não é.
Quanto ao tipo de negócio justamente eu gostaria de saber varias opções.
obs: menos produtos ilegais...


Melhor resposta escolhidampelo autor


 com 1000,00 é muito difícil, mas aqui vai uma sugestão de retorno rápido, carrinho de cachorro quente, churros, salgadinhos, isso vai depender de onde mora, se é fácil conseguir uma licença, se aproveitar o verão e for para o litoral, vendendo sanduiche natural na praia, voce arruma dinheiro para iniciar um negócio de 5.000,00

moro na praia de itaóca - itapemirim es

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Principais dicas

1. Não tropece nos próprios pés.
Gastar menos do que se recebe é a base de qualquer orçamento. Uma regra tão simples e tão óbvia que pode parecer uma tolice falarmos dela aqui. Há muitas pessoas, entretanto, que se enrolam com dinheiro, usando o limite do cheque especial de maneira indiscriminada, fazendo dívidas desnecessárias e criando um buraco cada vez mais fundo do qual torna-se cada vez mais difícil sair. Viver na "pendura" é um sério risco, que pode trazer conseqüências graves, pois quando houver uma emergência, não existirão mais reservas para que se possa recorrer. Abraham Lincoln já dizia: Não criarás estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado. Não evitarás dificuldades financeiras se gastares mais do que ganhas.
2. Fique ligado na aplicação de seu dinheiro.
Já dizia um velho ditado: quem tem cuida. O maior interessado em ver seu investimento crescer é você mesmo. Lembre-se que o dinheiro é seu e que deixar decisões importantes sobre o destino de seu capital na mão de outras pessoas pode ser, no mínimo, delicado. Existem muitos profissionais que poderão ajudá-lo a administrar seu patrimônio mas, por mais interesse que tenham, lembre-se que o dinheiro não é deles e acompanhe de perto os resultados obtidos. Habituar-se a acompanhar os seus investimentos o deixará mais informado sobre as melhores oportunidades do mercado financeiro e sobre seus direitos como investidor.
3. Não caia na armadilha dos juros nominais.
Durante muito tempo, convivemos com altas taxas de juros que nos davam a ilusão de grandes ganhos, quando, na verdade, a maior parte desta taxa era apenas correção monetária que fazia frente ao monstro inflacionário. Portanto, fique atento e veja quais são os juros reais dos investimentos, ou seja, (juros já com o desconto da inflação). São os juros reais que representam o ganho verdadeiro nos investimentos.
4. Escolha um indexador como parâmetro.
Os indexadores ou índices de preços servem como parâmetro para avaliar a performance dos investimentos. Por meio dos indexadores é possível comparar e medir com mais eficiência a evolução de seu patrimônio. Os indicadores mais utilizados são o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, e o IPC-FIPE. O importante é adotar um índice de preços e mantê-lo para não alterar a base de comparação.
5. Quem não arrisca não petisca.
Retornos maiores estão sempre associados a riscos maiores. O que significa que, se você pretende obter lucros maiores do que a caderneta de poupança, irá correr algum tipo de risco. O que deve ser determinado é o nível de risco que você está disposto a correr com seu investimento. Uma boa maneira de avalia-lo é responder ao questionário do perfil do investidor aqui na Patagon.com. Determinado seu perfil, você poderá compor sua carteira de investimentos
6. Não coloque os ovos numa única cesta.
A diversificação dos investimentos é uma regra básica para diluir os riscos e melhorar a performance. O nível de diversificação dependerá do tamanho de sua carteira, de seus objetivos de rentabilidade e de sua percepção de riscos aceitáveis. Deve-se, porém, tomar cuidado para não exagerar na diversificação. Se você possuir uma carteira de ações com mais de dez ou quinze empresas, estará correndo o risco de não poder acompanhar de perto, e de forma consistente, os resultados dos negócios dela. Também é importante ter critérios avalizados para a escolha dos ativos.
7. Quem tudo quer, tudo perde.
Investir requer controle e técnica. Ficar esperando as maiores rentabilidades sem levar em conta os riscos envolvidos pode ser muito arriscado e pode por a perder um ganho que já estava garantido. É melhor um pássaro na mão do que dois voando. É claro que buscamos sempre os melhores resultados nos investimentos, mas é necessário ter cautela e dosar as chances de prejuízo X lucro.
8. Não se deixe levar pelas ondas.
O mercado financeiro costuma apresentar momentos de grande turbulência. Acontecimentos fora da rotina tendem a afetar o comportamento do mercado no curto prazo. Entretanto, é sempre bom considerar que a atividade econômica continua e que, depois da tempestade, vem a bonança. Agir precipitadamente representa grande risco. Muitas vezes, a melhor estratégia é aguardar uma definição mais clara de tendência e, só então, tomar uma decisão.
9. Não fique com um mico na mão.
Não hesite em eliminar uma posição que se mostra perdedora. Compramos ações de uma empresa na expectativa de sua futura valorização. Infelizmente, em alguns casos, vemos a ação começar a cair. Muitas vezes, acreditamos que não é possível que a ação caia ainda mais e aguardamos uma alta que não acontece; a ação volta a cair, aumentando progressivamente as perdas. Em muitos casos, é melhor obter um pequeno prejuízo, ao reconhecer um erro, do que carregar uma posição perdedora, deixando passar outras oportunidades de investimento que poderiam recuperar as perdas.
10. Habitue-se a poupar.
Disciplina e regularidade são palavras chaves para formar um bom patrimônio. É fundamental reservar uma parcela de sua receita para os investimentos que irão representar sua segurança e trazer a tranqüilidade financeira.
11. Quanto mais cedo, melhor.
Quanto mais cedo começar a poupar, pensando em fazer um pé de meia para o futuro e aposentadoria, mais fácil será acumular um patrimônio suficiente para garantir seu padrão de vida quando parar de trabalhar. Achar que é muito jovem para se preocupar com a aposentadoria é um erro; quanto mais adiar esta decisão, menos tempo terá para poupar.
12. Seja perseverante.
Defina com clareza quais são seus sonhos e ambições e os transforme em objetivos, definindo prazos e estratégias para alcançá-los. Somos movidos por motivação; se temos claro aonde queremos chegar, cada passo dado é uma vitória e a trajetória se torna mais fácil e prazerosa.
13. Cuidado com boatos e dicas.
Barbadas costumam sair caras. Boatos muitas vezes são criados e disseminados para servirem a interesses de alguns. Aplicar baseando-se em dicas não dá trabalho nenhum, entretanto, elas podem ser a maneira mais fácil de você perder dinheiro. Estas informações sempre devem ser checadas segundo critérios técnicos.
Quando uma multidão vai para um mesmo lugar, corre-se o risco de muita gente encontrar uma paisagem devastada. As oportunidades são identificadas por quem consegue enxergar novas opções quando todos estão vendo a mesma coisa.
14. O passado não garante o futuro.
A rentabilidade passada e o desempenho histórico dos investimentos não constitui garantia de desempenho futuro, porém, é um importante parâmetro no momento de análise das opções de investimento.
15. Lembre-se da mordida do leão.
Ao fazer um investimento, é fundamental levar em conta os custos, taxa e tributos envolvidos. Muitas vezes, os investidores se atêm exclusivamente à rentabilidade e se esquecem de tais aspectos. A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) é o primeiro tributo que deve ser considerado. Incidindo 0,38% sobre todos os saques e transferências realizados da conta corrente, a CPMF tem um impacto direto no momento da aplicação, pois o dinheiro tem que sair da conta-corrente para um fundo de investimento, uma aplicação em ações, um CDB. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é outro tributo que deve ser avaliado. Ele incide sobre os rendimentos dos investimentos de renda fixa, como fundos de investimento, CDBs, títulos públicos, debêntures, etc., com saques de prazos inferiores a 30 dias. Por fim, é importante considerar a incidência do imposto de renda nas aplicações. No caso de investimentos de renda fixa, a taxa é de 20% sobre o valor do rendimento, enquanto nas aplicações de renda variável, a taxa é de 10%.
Vale a pena lembrar das taxas de administração cobradas pelos fundos de investimento, que variam de instituição para instituição, e das taxas de performance cobradas em alguns casos.