sexta-feira, 27 de maio de 2011

Para deixar suas economias rendendo sem correr riscos, siga as boas opções de investimento que localizamos no mercado.


Quem pensa em juntar dinheiro para a troca do carro ou viajar nas férias não pode arriscar suas economias em uma aplicação de grande oscilação. Deve optar por uma aplicação que combine segurança, liquidez e rentabilidade. A segurança consiste em garantir pelo menos o dinheiro investido.
A liquidez, o acesso sem demora nem complicação ao montante investido. E o rendimento deve estar presente, mesmo que limitado. No mercado, existem várias opções com essa definição: caderneta de poupança, CDB, fundo Curto Prazo e o fundo DI.
Cada uma delas atende de forma mais eficaz um investidor. Para descobrir qual a melhor para você, fomos ao mercado identificar os principais benefícios e inconvenientes de cada uma delas, levando em consideração o prazo de investimento e o valor que será aplicado.
Segurança existe...
As cadernetas de poupança e os CDBs têm a vantagem de que o Governo assegura, através do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a restituição de até R$ 20 mil, por cada CPF, em caso de falência da instituição. Em conta conjunta, o valor é dobrado por estar ligado a dois CPFs. Se você for investir mais do que isso, divida suas aplicações em diversas instituições.
Nos CDBs o risco maior (em relação à poupança) se traduz em um ganho maior. Em caso de elevação da Selic, a taxa básica de juros fixados pelo governo, os CDBspós fi xados acompanham a alta. A segurança dos fundos DI está em sua carteira composta, na maioria, por títulos de renda fi xa considerados de baixo risco e pós-fixados que acompanham a variação do CDI (Certifi cado de Depósito Interbancário, que refl ete o custo do dinheiro transacionado entre os bancos), e conseqüentemente a Selic.
Por isso, eles são considerados seguros. Já os Curto Prazo têm esse nome porque a carteira tem prazo médio de 60 dias. Por isso, tendem a oscilar menos. A carteira é composta por títulos públicos pós-fi xados ou privados com pequena possibilidade de não serem honrados.
...mas a rentabilidade sofre
Todas as aplicações que aqui consideramos seguras são infl uenciadas pelos juros da economia (taxa Selic), pois uma alteração neles faz com que se altere o custo do dinheiro nas transações interbancárias. Assim, todas as aplicações de alguma forma têm como base o CDI. Por exemplo os fundos DI têm 95% da sua carteira vinculados ao CDI; a remuneração dos CDBs sempre segue algum percentual do CDI; e, no caso da poupança, a TR deriva de uma média dos CDBs do mercado.
Como o CDB é uma aplicação com remuneração negociável, é possível ter uma cofrinho remuneração mais elevada quanto maior for o montante aplicado. Logo, sempre tente negociar. O CDB prefi xado define no momento da aplicação o percentual de remuneração de seu investimento.
Nos fundos DI, o segredo da rentabilidade está em prever de forma precisa a movimentação dos juros. No caso dos fundos Curto Prazo, nossa análise mostra que a sua remuneração é inferior à dos DI, ainda que próxima.